Estamos vivendo um momento único no qual não há muitas decisões sobre como agir com a guarda compartilhada no que se refere a uma pandemia.
Os genitores, agora divorciados, estão enfrentando, além do medo da contaminação, mais uma questão quando se fala da convivência com os filhos!
Estas questões, ressoarão de maneira e intensidades diferentes para cada família!
O regime de convivência de crianças e adolescentes, qualquer que seja a modalidade de guarda, poderá ser suspenso temporariamente, de comum acordo entre os pais.
Dependendo da realidade de cada família varias opções de convivência podem ser acordadas para a segurança de todos. Por isto o dialogo, neste momento, é essencial, para se buscar uma solução que atenda a todos, principalmente aos filhos.
Vários combinados podem ser feitos entre os pais para garantir a segurança de todos:
- Se a criança vive com alguém que esteja no grupo de risco e/ou o genitor, que não reside com o filho, morar com uma pessoa que também esteja neste grupo, o ideal é que a criança permaneça com os devidos cuidados, na casa do genitor que não corre tal risco.
2. Se o pai a mãe e a criança não estiverem em um grupo de risco e não tiverem acesso a ninguém deste grupo, a convivência poderá ser mantida, como já acordado, mas todos os cuidados de proteção devem ser mantidos pelo genitor, principalmente, se o filho for transitar de uma casa para a outra.
3. Cuidados com o translado entre uma casa e outra, bem como o contato com outros membros da família que vivem realidades distintas.
- Rotinas e cuidados com proteção iguais para ambas as casas,
É importante assegurar que não se sacrifique demasiadamente a convivência familiar, garantindo que o genitor que não reside com a criança tenha contato constante com o filho, ainda que virtual ou telefônico, a fim de que a suspensão do contato físico não implique a fragilização do vínculo afetivo.
Vale lembrar sempre que a proibição da comunicação pode ser configurada como alienação parental:
- O translado entre uma casa e outra, bem como o contato com famílias que vivem realidades distintas, expondo-se de maneiras distintas ao vírus, pode ser muito perigoso para a criança.
2. Importante que conversem sobre possíveis grupo de riscos que um dos genitores possam estar.
- Contato digital com o pai que não está presente.
- Se necessário os filhos fiquem com um dos cônjuges e que este momento seja compensado em dias, quando esta pandemia terminar







