por Maria Alice Prado

QUALIDADE DE VIDA OU VIDA DE QUALIDADE?

Tanto faz!
O que queremos é viver bem. E o que é viver bem?
Para a maioria das pessoas, de acordo com as pesquisas da ABQV, é se sentir feliz, que tem muito a ver com sentir segurança, a ter necessidades básicas atendidas, a uma percepção contínua de pertencer a um grupo ou meio, sentirmo-nos bem quistos e realizados. Além disso, apesar das tendências cada vez maiores ao individualismo da era digital, a qualidade da nossa vida também se relaciona a qv das pessoas queridas que nos circundam e da nossa consciência social. Porém, sabemos que tudo certo o tempo todo é quase impossível nesse nosso mundo. E aí? Impossível ser feliz e portanto não ter qv? De forma alguma!!! Não é fácil, mas absolutamente viável.
Vamos então comentar dois conceitos essenciais para esclarecermos os caminhos para a QV: o conceito de qualidade de vida da OMS e um conceito muito simples oriundo da neurociência.
A Organização Mundial da Saúde define que a qualidade de vida depende da alegria e a alegria depende da saude. A saúde é adquirida e mantida pelo equilíbrio de cinco aspectos de nossas vidas:
1. Saúde física: alimentação equilibrada, atividades físicas, sol, respiração.
2. Saúde intelectual: desenvolvimento, ampliação do conhecimento que faz crescer e é alimento para o cérebro.
3. Saúde social: cultivo de relações saudáveis no micro e macro cosmo, contribuições voluntárias e desinteressadas ao bem estar do outro e ao ambiente.
4. Saúde emocional: conhecer e identificar o que se passa no íntimo, nos motivadores e consequências de nossas emoções em nós mesmos e no nosso entorno.
5. Saúde espiritual: não necessariamente relacionada a religião, mas a crença em algo maior, que apoie, conforte e dê esperança.
Se um destes aspectos não está sendo devidamente observado ou está sendo demasiadamente valorizado, há um desequilíbrio em nossas vidas e portanto menos qualidade.
Quanto ao conceito oriundo da neurociência: nosso cérebro define nosso comportamento, que por sua vez é determinante da qualidade de nossas vidas. E, para que haja um “movimento positivo” de nosso cérebro em nosso benefício, é preciso garantir inputs positivos. Nosso cérebro não é permeável ao NÃO, então sempre que negamos algo ou vibramos pra que algo não ocorra, estamos produzindo o que negamos. A estratégia deve ser então a de vibrar mentalmente e pensar a respeito do fato desejado e não dá evitação do indesejado. Isso em nada tem a ver com auto ajuda ou força da mente. São dados oriundos de aprofundadas pesquisas desenvolvidas no âmbito da neurociência.
Por fim, a questão é equilíbrio entre todas as vertentes de nossa vida, aprofundamento, identificação e respeito pelas emoções e cuidado com o alimento cotidiano ao nosso corpo e ao nosso cérebro.
…. tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo…( Trecho da música Coração Tranquilo, de Walter Franco)

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