ERA UMA VEZ DISNEYELA

Hoje resolvi falar sobre mim, como uma metáfora que pode servir e fazer sentido para você.
Escrevo porque não tenho receio e nem medo de ser julgada e também porque se a minha história puder te tocar no sentido de trazer algo de bom para você isto me fará feliz e é muito do sentido de porque eu escrevo.
Há alguns anos atrás eu vivi um relacionamento que não foi muito bom, existia muito amor mas cada um amava de um jeito e nossos valores eram diferentes.
Como forma de desconsiderar minhas colocações ele me chamava pejorativamente de Disneyela.
No início doía, pq ele relacionava isto ao fato de dizer que eu acreditava em um mundo que não existia e em concepções sobre amor que não existem!
Surpresa! Aprendi tanto com este rótulo. De algumas dores vieram muitos questionamentos e dê muitos questionamentos tantos outros ensinamentos e a partir deles eu fui me tornando quem sou e sendo cada vez mais acolhedora e feliz comigo (meu conto de fadas particular de busca constante de autoconhecimento).
Estes dias junto a um amigo muito especial eu me lembrei deste rótulo e me dei conta de tudo isso e de que sou muitoDisneyela e tá tudo bem!
Mas não sou a Disneyela que um ex namorado chamou pejorativamente assim! Eu sou a minha versão da Disneyela.
Ah! Antes que eu me esqueça de explicar Disneyela vem da junção de Dani + Disney+ela.
E na minha versão de toda esta junção eu me constituo de sonhos, mas não sonhos irreais. Eu sonho com aquilo que é possível acontecer. Afinal, como já dizia Walt Disney: “Se você pode sonhar, você pode realizar.”
E o nosso mundo é extremamente diverso, as pessoas, suas crenças, seus desejos e valores são múltiplos.
Logo, se para uma pessoa sonhar é visto como negativo e irreal, para mim, na minha verdade, é experiência de vida, sonhar é imaginar uma realidade possível!
Afinal, projetar aquilo que queremos para nós é um passo em direção a nossa meta.
Da para aquilo que pensamos ficar apenas em sonho? Não! Tudo precisa de ação para acontecer.
Mas, por exemplo, quando uma pessoa está deprimida, ela tem dificuldade, ou dependendo do momento, não consegue ver coisas positivas sobre si, sobre o futuro e sobre o mundo, logo, não consegue sonhar e fica bem difícil realizar.
Entretanto, quando você crê em algo é possível ir delimitando suas fronteiras para este algo.
A Disney é sim um mundo de sonhos, delineado para que a pessoa que vá até lá possa vivenciar experiências de alegria, hormônios de felicidade e realização de lembranças inesquecíveis. Mas porque a vida não pode ser assim em grande parte do tempo?
Viver é uma baita aventura. Viver envolve expectativas, medos (olha a montanha russa! Pense nos parques que você já foi!), confiança, receios, desejos, empurrõezinhos, … Viver nunca é tranquilo o tempo todo. Viver nunca envolve a realidade constantemente (lembra quantas vezes você achou que uma coisa era de um jeito e era de outro? Ou pensou algo e se sentiu super mal, mas a realidade não equivalia ao seu sentimento?)
Tudo isto é vida! Na Disney a mágica é que existem pessoas que preferem o carrossel e outras um brinquedo super radical, enquanto algumas só vão entender aquilo que preferem ao chegar lá e entrar em contato consigo naquele espaço e tempo.
O mundo é diverso, as crenças também, as buscas idem. Mas existe algo que é extremamente comum: quem está vivo costuma procurar uma vida com sentido e quem está vivo costuma procurar amor (seja ele de que ordem for). Então, eu só posso crer que neste mundo há espaço para uma Disneyela como eu encontrar muitos outros sonhos que procura. Assim como há espaço para você encontrar os seus sonhos também.
Por isto sonhe e acredite no que faz sentido para você. Busque e aja em direção a isso. Walt Disney fez este movimento, porque nós não poderíamos viver cada dia mais pertinho daquilo que desejamos?
Eu vivo!
Sonhe, caminhe, siga em frente e viva também!