por Luciana Costa

DOR NO OMBRO

A dor no ombro está em segundo lugar na lista das queixas mais frequentes, perdendo apenas para as dores na coluna lombar. Estima-se que ela pode afetar de 16% a 26% da população em geral de acordo com o Ministério Público do Trabalho.

O grupo mais afetado é o das mulheres entre 45 a 65 anos, uma das causas mais prováveis tem relação com fatores hormonais, uma vez que a mulher possui mais estrogênio, o hormônio ligado à maior sensibilidade e dor.

Quando a dor se instala causa desconforto em todas as atividades diárias, prejudicando a qualidade de vida das pessoas.

O ombro é uma articulação hipermóvel sujeita a muitas sobrecargas, sendo assim, a dor nessa região é sempre uma consequência e nunca a causa principal.

As principais causas podem estar relacionadas a:

– Distúrbios da Articulação Temporomandibular.

– A Clavícula, por ser o único ponto de contato do ombro com o esqueleto axial.

– Desequilíbrios da musculatura da região escapular (discinesia escapular).

– A Primeira Costela, pois realiza movimentos sinérgicos com a clavícula podendo alterar a mobilidade do ombro.

– Vértebras cervicais e torácicas, já que toda inervação dos membros superiores (incluindo o ombro) tem a sua origem na região cervical. O plexo braquial (C4-T1) que realiza a função motora e sensitiva. A disfunção articular (discos e facetas) que pode gerar inflamações na região, causar sensibilidade neurológica e aumentar a sensibilidade da dor alterando o tônus e a força muscular, também podem desencadear sintomas clínicos de dor no ombro.

Frente às várias estruturas que de alguma maneira desencadeiam dores em ombro, se faz necessário uma criteriosa avaliação no sentido de descobrir a causa real da patologia e recomendar o tratamento mais assertivo para cada caso.

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