Citomegalovírus- também conhecido pela sigla CMV, é um vírus da família do vírus herpes, que é capaz de causar uma infecção no corpo do paciente.
Geralmente, pessoas que possuem citomegalovírus não apresentam sintomas ou sinais claros.
Em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, o citomegalovírus pode levar a complicações sérias como cegueira, encefalite, pneumonia, úlcera, fadiga crônica, febre entre outras.
Estima-se que cerca de 80% da população já tenha tido contato com esse vírus ao longo da vida e nunca tenha manifestado.
20% manifestam com sintomas muito leves e não necessitam de tratamento.
1% desses 20% apresentam sintomas sérios e precisam ser tratados (normalmente pacientes imunodepressivos).
Como tudo começou…
“Me sentia muito cansada… sintoma que não
combina nada comigo.”
Achei que era excesso de trabalho, de estudo, de atividades pois realmente sou exagerada em tudo.
Comecei a sentir dor de cabeça e uma sensação de febre (estado febril). Atribuí esses sintomas ao meu cansaço novamente.
Participei de congressos, entrevistas e filmagens, além dos atendimentos diários no consultório. Uma semana depois, a dor de cabeça e o estado febril, persistiam.
Recorri a vários instrumentos quânticos e
verifiquei que existia uma inflamação com algumas alterações no hemograma, e iniciei os tratamentos frequenciais.
Para descartar qualquer doença contagiosa, fui a um pronto socorro e fiz exames de covid, influenza e outros. Tudo negativo, porém, meus exames de sangue constatavam alterações condizentes com uma inflamação/infecção presente.
Tomei soro na veia no PS com anti-inflamatório e analgésico para aliviar a dor de cabeça, mas nada aconteceu. Me receitaram analgésicos e anti-inflamatórios.
Na mesma semana, procurei um neurologista, pois já fazia mais de 10 dias que sentia dor de cabeça e aquele estado febril. Ele pediu exames de imagem complicados e de urgência. Fiz todos no mesmo dia e ele resolveu me internar.
Enquanto isso, tomei mais analgésicos e anti-inflamatórios
O primeiro diagnóstico confirmado pela imagem de ressonância do crânio foi síndrome da hipertensão intra-cranial – pseudo tumor cerebral. Além da dor de cabeça ininterrupta tive uma piora significativa na visão.
Começaram as investigações. Perdi a conta de quantos exames foram realizados.
O médico solicitou liquor da espinha. Nesse momento, gelei. Como tenho artrodese lombo sacra, é muito difícil, para não dizer impossível, uma agulha passar e penetrar entre as vértebras da minha lombar.
Em outras ocasiões, não consegui tomar anestesia raqui exatamente pela falta de espaço.
Chegou o médico liquorista para realizar o exame. Mostrei minhas ressonâncias e ele ficou bastante apreensivo. Iniciamos o procedimento e após várias picadas e muita dor, o médico se desculpou dizendo ser impossível fazer o exame – pois não havia espaço na coluna para a agulha entrar-. A outra opção, era fazer um exame guiado por imagem com sedação. E por ser um procedimento especializado, exigia uma outra equipe e deveria ser marcado com antecedência, ou seja, isto atrasaria ainda mais meu diagnóstico.
No dia seguinte, o médico neurologista responsável pelo meu caso Dr. Alex Baeta, disse que tinha chamado outro liquorista (o melhor do Brasil) para fazer o exame às cegas novamente, ou seja sem imagem ou sedação.
Apesar de apreensiva, confiei e assim que o Dr. Camargo (liquorista) chegou, iniciei um exercício de visualização criativa abrindo espaço entre as vertebras da minha coluna. Perguntei se ele gostaria de ver meus exames e ele disse que não, que sua memória era tátil. Ele foi me tocando enquanto eu visualizava e orava. De repente, sem dor e num silêncio profundo, o líquor começou a sair. Meu coração transbordava de gratidão e as lágrimas começaram a escorrer. Me contive para que a agulha não saísse do lugar. Agradeci muito ao médico e perguntei se ele gostaria de ver meus exames e ele respondeu que agora sim. Quando ele viu, seus olhos encheram de lágrimas e ele me agradeceu pela visualização e orações pois disse que tinha acabado de acontecer um milagre, pois realmente não havia espaço algum para uma agulha passar. Foi um momento mágico.
Felizmente, a pressão do liquor não era condizente com o diagnóstico de pseudo tumor cerebral, sendo assim, as pesquisas continuaram.
Fiz petscan, inúmeros exames de sangue e mais de 10 exames de imagem.
Hoje não existe um só centímetro do meu corpo, por dentro, que eu não conheça e tudo devidamente fotografado. Isso é bem curioso para uma pessoa como eu, que trabalha com autoconhecimento.
Depois de uma semana de investigação, foi constatado a presença de citomegalovírus, IGG (significa que teve a doença no passado e, agora, encontra-se imune à mesma), e IGM (um sinal de doença em fase aguda).
Continuaram procurando mais uma série de coisas, até que tive que decidir se autorizava ou não a terapia endovenosa antiviral, tendo em vista os diversos e complicados efeitos colaterais.
Conversei muito com os médicos e mesmo sem entender o porquê do meu estado, chegaram a conclusão que o custo benefício apontava para a terapia antiviral. O vírus estava me prejudicando muito mais que o possível prejuízo do tratamento.
Além de alterações hepáticas, hematológicas, alteração de visão, dor de cabeça persistente, febre, fadiga, mal estar entre outros, o vírus tinha começado a atacar alguns órgãos. Foi constatada uma úlcera no esôfago, uma pan gastrite, a presença de vários pólipos no estômago, uma alteração no duedeno além de uma fadiga crônica.
Iniciei o tratamento. Fiz quase 20 infusões…
No meio do tratamento não se sabia até que ponto o vírus continuava causando todos esses estragos ou se já eram os efeitos colaterais do próprio tratamento.
Permaneci monitorada para que nada saísse do controle.
O médico infectologista que assumiu meu caso, Dr. João Prats,disse ”Bia, esse vírus é muito esquisito, mas você é mais ainda…, pois esse tipo de sintomas é comum em pacientes imunodepressivos, ou seja, com o sistema imunológico comprometido, o que não é seu caso. Não dá pra entender!”
Sou diferente, única, original, especial, inusitada, incomum, pra não dizer “ovelha negra”.
Sinto emoções de uma maneira imensa, intensa, insana e infinita. Sou exagerada em tudo, por isso o citoMEGAlovírus!
Não fui feita pra ser entendida e sim, sentida.
A lógica baseada no mental, não funciona para o meu caso.
Os médicos não conseguiam entender como meu corpo não estava conseguindo combater esse vírus.
Eu, particularmente não gosto da palavra combate, que significa com+bate, por isso iniciei um processo convidando o vírus a se retirar, mas, pelo visto, estava lidando com um vírus muito mal educado. Talvez, tivesse que apelar para a expulsão.
Reunimos grupos de amigos, clientes e familiares com intenções amorosas fazendo correntes de oração e emanando muita luz.
Vários tratamentos, frequências com o Quantec, AOScan, Healy e médicos integrativos, além é claro da super equipe competente que me assistiu no hospital BP Mirante, inicialmente presidida pelo Dr. Alex Baeta (neurologista) e depois pelo Dr. João Prats (infectologista) que assumiu a liderança. Sem contar com a maravilhosa equipe de enfermagem e todo o staff do hospital BP Mirante, onde fui muito bem atendida e assessorada.
No meu caso, a competência, dedicação e a condução do tratamento feita pelos médicos Dr. Alex Baeta e Dr. João Prats foram fundamentais, pois pela própria literatura médica, o citomegalovírus quando manifestado em pessoas saudáveis, nem sequer é tratado. Meu corpo, apesar de saudável, não foi capaz de reagir a esse vírus e se não fosse pesquisado tão meticulosamente e tratado, as sequelas seriam irreversíveis.
Mais uma vez, gratidão a esses médios maravilhosos.
Eu sou muito privilegiada e eternamente grata!
Eu tenho a melhor família do mundo!
Eu tenho os melhores amigos do mundo!
Eu tenho os melhores clientes do mundo!
Eu tenho as melhores funcionárias do mundo!
Eu tenho os melhores médicos do mundo!
Eu sou muito amada e amo infinitamente!
Gratidão infinita e eterna por vocês existirem e
fazerem parte da minha vida.
Sou a pessoa mais saudável, feliz e grata desse mundo.
O melhor ainda está por vir!
A gratidão, o amor e a alegria curam.
Quando fazemos a nossa parte, o Universo conspira a nosso favor.
E qual foi a minha parte?
Em primeiro lugar, mantive minha vibração alta com pensamentos e sentimentos positivos. O bom humor e a alegria também foram fundamentais para elevar minha frequência.
Em segundo lugar, apliquei uma técnica que aprendi no livro “Arte da Guerra”:
Tirar o alimento do inimigo
Começando pelos meus pensamentos, tirei o alimento do medo, do pessimismo, da ansiedade da preocupação e principalmente da doença. Eu não sou a doença. Não me identifico com ela. Sou um ser de luz, uma centelha Divina emanada do coração de Deus, e por isso sou Perfeita e saudável.
Tirei tudo o que é inflamatório da minha alimentação: como lactose, derivados de leite, glúten e açúcar.
Em terceiro lugar, conversei incessantemente e amorosamente com minhas células. Células são a inteligência Divina do nosso corpo. Agradeci o excelente trabalho que fizeram, cada uma cumprindo sua função com plena perfeição e em harmonia com as demais e fiz algumas visualizações criativas seguidas de orações.
Em quarto lugar, conversei com o vírus e comuniquei que era a hora da despedida. O fim se aproximava. Neste momento, me sintonizei com a luz Divina e pedi que assumisse a liderança. Em cada célula do meu corpo, nascia um pontinho de luz. Essa luz brilhava e se expandia e ia tomando conta de todo o meu SER. A luz iluminava todo o vírus até ele se desintegrar.
Após quase 3 semanas internada no hospital, muita dor física, mal estar, dezenas de exames e tratamentos pesados, aprendi muito.
Conheci pessoas incríveis, com histórias de vida fantásticas. Médicos competentes e dedicados. Enfermeiras carinhosas e sempre dispostas a servir. Técnicos de enfermagem, nutricionistas, arrumadeiras fazendo de tudo para tornar minha estadia mais leve e agradável possível.
Recebi carinho de familiares, amigos, clientes, funcionárias e me senti muito amada e acolhida.
Encerro esse ciclo com uma certeza: Não é o peso que te
quebra. É a maneira como você os carrega.
Problema não é problema. Problema é como você lida com o problema.
Não importa o que a vida fez de você. O que importa é o que você fez com o que a vida fez de você.
Por Bia De Luca (edição 37)